Fase Pré-esquemática

18-05-2010 21:23

 



Jean William Fritz Piaget, nascido a 9 de Agosto de 1896 em Neuchâtel e dado como óbito em 16 de Setembro de 1989 em Genebra, foi um epistemólogo suíço, considerado o maior expoente do estudo do desenvolvimento cognitivo, tendo desenvolvido teorias sobre a vida infantil.

                Segundo Jean Piaget, é na fase pré-esquemática que a criança cria conscientemente modelos, que têm alguma relação com o mundo à sua volta, e em consequência, inicia a compreensão gráfica.

                Ainda a mais, a criança descobre a relação entre o desenho, o pensamento e a realidade.

                Nesta fase verifica-se uma evolução a nível dos seus desenhos. No início desta fase, a criança não é capaz de organizar graficamente um todo coerente. Com a evolução desta fase, a criança começa a organizar-se.

                A representação da figura humana evolui em complexidade e organização. Primeiro faz a cabeça, os membros, as mãos e os pés, e por fim, começa a fazer o corpo.

 


 

4-5 / 6-7 Anos

As crianças com 4 e 5 anos começam a desenhar com traços que ganharam forma. Elas também têm um aumento da coordenação motora sobre o pulso e os dedos. Ainda mais, os desenhos recebem nomes.

Com 6 e 7 anos, os desenhos das crianças já transmitem uma impressão de profundidade e distância.

 




 

Cores

A criança pode utilizar diferentes cores, porém não existe ainda uma relação com a realidade, esta relação irá depender do seu interesse e estado emocional.

 


 

Educador

Ao educador é aconselhável que facultem às crianças o contacto com diferentes tipos de desenhos e obras de arte. Também é importante, que elas façam a leitura das suas próprias produções. Ainda mais, os educadores têm que fazer com que as crianças escutem a leitura de outras, e ainda que aconselhem à criança que desenhe a partir de observações diversas. Isto possibilitará às crianças uma reformulação das suas ideias, construindo assim novos conhecimentos.

A acrescentar, é importante respeitar os ritmos de cada criança e permitir que esta possa desenhar livremente, sem a intervenção directa de adultos, dando-lhes hipóteses de explorarem diversos materiais, suportes e situações.

 


 

Luquet

Georges-Henri Luquet (1979) investigou sobre o aspecto realista do desenho e, para ele, este realismo traduzia-se na primeira tentativa de afirmação do indivíduo face ao mundo exterior. Luquet defende que o realismo intelectual se traduz na linguagem gráfica da criança.

        A criança faz as suas representações, omitindo ou exagerando partes do objecto, de acordo com a importância que os mesmos têm para ela.

 

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